Oficina caleidoscópio

Caleidoscópio

Objetivo:

Entender como a reflexão em espelhos planos acontece e como a composição de espelhos pode ser usada para criar ilusões de óptica.

Materiais utilizados:

* 3 espelhos retangulares de aproximadamente 23cm por 3,5cm, com espessura de 4mm
* Fita adesiva
* Tubo de papelão (como os que há no centro dos rolos de papel toalha)
* Pequenos objetos coloridos
* Plástico transparente rígido (como os de capa para encadernação)
* Plástico opaco rígido (como os de capa para encadernação)
* Cola quente
* Papel colorido (para a decoração do tubo)
* Cola branca
* Tesoura

Como construir:

Colar os três espelhos, formando um triângulo, utilizando a fita adesiva, vide figura 1. O lado espelhado deve ficar virado para dentro. Encaixar esse triângulo dentro do tubo de papel toalha. Se quisermos uma versão mais simples do caleidoscópio, basta parar a construção aqui.
Para uma versão mais incrementada do caleidoscópio, corte dois círculos do plástico transparente, com o mesmo tamanho do tubo de papelão, um desses círculos deve ser ligeiramente menor que o tubo de papelão, de forma que entre dentro do tubo e o outro deve ser ligeiramente maior, de forma que não entre dentro do tubo. Coloque o círculo menor dentro do tubo de papelão até que ele encoste-se aos espelhos. Coloque os objetos coloridos dentro do tubo, em cima do plástico transparente. Cole o outro plástico transparente no tubo, para que os objetos coloridos fiquem presos dentro do tubo. No plástico opaco, corte um círculo ligeiramente maior do que o tubo de papelão. Dentro desse círculo, corte um orifício, por onde olharemos o caleidoscópio. Cole esse círculo no tubo de papelão. Enfeite o tubo de papelão com o papel colorido.

Como funciona:

Para a versão mais simples, olhar para imagens coloridas através do caleidoscópio, movendo-o.
Para a versão mais incrementada, olhe através do caleidoscópio e vá girando-o. A visualização é mais fácil quando o ambiente está claro.

A física envolvida:

O caleidoscópio foi inventado no século XIX, pelo físico escocês Sir David Brewster. O nome vem do grego kalos, que significa belo, eidos, que significa imagem e scopeo, que significa observar. Para entender como as imagens de um caleidoscópio se formam precisamos entender um pouco
melhor o fenômeno de reflexão da luz. A reflexão depende do acabamento da superfície do material. Se ele é rugoso, ou seja, se a superfície é irregular, a reflexão é difusa, em todas as direções, assim, podemos ver o objeto de qualquer lugar. Já se a superfície for polida, como nos espelhos, a reflexão não é difusa, ou seja, não acontece em todas as direções, mas é regular, assim, quando olhamos em um espelho, vemos uma imagem formada.
A imagem formada no espelho tem a mesma distância que o objeto. Quando colocamos dois espelhos, formando um ângulo de 90°, veremos três imagens formadas. Conforme vamos diminuindo o ângulo entre os dois espelhos, vamos aumentando o número de imagens formadas. Quando os espelhos estão paralelos (ângulo de 0°), deveríamos ver, teoricamente, infinitas imagens, porém, isso não acontece na prática, pois a intensidade da luz vai diminuindo nas diversas reflexões, vemos muitas imagens, mas não infinitas. Se tivermos dois espelhos formando um ângulo de 60° entre si, teremos a formação de cinco imagens. No caleidoscópio temos três espelhos formando um ângulo de 60° entre si, os padrões vão sendo repetidos ao redor dos três espelhos. Assim como no caso de dois espelhos paralelos, teremos a formação de muitas imagens.

Projetor de gotas

   Neste trabalho é apresentado um experimento didático e de baixo custo, de forma simples e intuitiva, chamado de projetor de gotas. Este experimento pode ser uma alternativa mais eficiente ao uso de microscópios para a observação de microrganismos em sala de aula, pois, pode ser visualizado por diversas pessoas de uma só vez, além de seus componentes serem de fácil acesso. Os fundamentos físicos do experimento residem nos conceitos de óptica e podem ser abordados de forma dinâmica e interativa, favorecendo a discussão sobre a interação da luz com a matéria orgânica e a natureza ondulatória e geométrica envolvida. O projetor de gotas pode ser utilizado em aulas de diferentes disciplinas tanto de exatas como biológicas, em nível de ensino fundamental, médio e superior. Inicialmente…

Artigo completo neste link: projetor de gotas

Refração de líquidos

   A facilidade de encontrar materiais de baixo custo (como ponteira laser, CD, etc) permite a realização de experimentos simples e com isto introduzir conceitos da óptica física como difração e interferência da luz. Esta experiência tem como objetivo calcular o índice de refração da água com uma boa precisão e mostrar a variação do comprimento de onda da luz…

Artigo completo neste link: refração de líquidos

Taças sonoras

Descrição

  Ao molharmos o dedo e esfregarmos suavemente na borda da taça produzimos sons. A sonoridade é tão bonita e agradável que é possível fazer música usando vários copos.

Física envolvida

  O som que você ouve é produzido pelas paredes do copo ao vibrarem. O material do copo tem uma frequência própria de vibração, como tudo nesse mundo. Ao esfregar seu dedo na borda, você “excita” esse modo de vibração. Só que a freqüência dessa vibração ressonante depende da quantidade de água que o copo contém. A água adicionada também participa da vibração.